Iniciativa decorre de 8 a 16 deste mês no Teatro-Cine“Um espectáculo diferente, contemporâneo, feito de pessoas e para pessoas que gostam de ser surpreendidas”. Foi desta forma, que Rui Pires, representante da ASTA, caracterizou a 4ª edição do festival de dança e movimento “Contradança”na passada sexta-feira, numa conferência de imprensa onde não só foi apresentado o programa da mesma, como também foi adiantada a notícia de um novo projecto para breve em parceria com a Câmara Municipal. O festival decorre de 8 a 16 deste mês no Teatro-Cine.
Também presentes, e a corroborar esta mesma opinião estiveram Margarida Pereira, Delegada Regional da Fundação INATEL, Miguel Nascimento, Delegado Regional do IPJ e Paulo Rosa, Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Covilhã, todos eles, parceiros nesta iniciativa.
Responder às exigências culturais, preencher as lacunas a esse nível e constituir uma mais-valia para a Beira Interior são algumas das metas que este festival pretende cortar ao longo de doze espectáculos na Covilhã e de mais nove em Castelo Branco.
“Intercâmbio cultural, promoção da dança e a sensibilização da dança” são apenas três dos benefícios que a ASTA promove, pelo que Paulo Rosa entende que “o espectáculo desta companhia representa um momento único na cultura da Covilhã”. Para este projecto a Câmara Municipal da Covilhã disponibilizou 15 mil euros, ainda que estejam “dispostos a contribuir de outras formas”.
Ligada ao projecto ASTA desde o início, também o IPJ se encontra ao dispor desta iniciativa “para tudo, mas sobretudo na questão do alojamento”. Miguel Nascimento considera que “a Covilhã deve valorizar o que se faz na cidade/região, nomeadamente o projecto Contradança que, unindo as vertentes cultural e económica, potencia o desenvolvimento, trazendo gente à região”.
A Fundação INATEL, representada por Margarida Pereira, apoia este projecto com a quantia de mil euros, embora refira que “nem só o dinheiro é importante. Há todo um conjunto de áreas onde também é necessário apoio, e é a esse nível que estamos dispostos a constituir um reforço”.
Artistas oriundos de outros países, estreias mundiais de artistas de Madrid e de Berlim, a exposição de fotos “Pintar com luz” de Carlos Pimentel que estará patente no decorrer do festival na Galeria do Serra Shopping e no Teatro-Cine, e o Mercado Negro (espécie de feira onde se pode encontrar de tudo um pouco) são apenas algumas das atracções que este espectáculo “pluridisciplinar” vai proporcionar.
Marca’dor, um dos trabalhos mais premiados desta equipa que lhe proporcionou um financiamento de 40 mil euros por parte da DGA, é o trabalho que marca o arranque do festival que, como refere Rui Pires “pretende sempre acrescentar algo mais que o anterior, e fazer o público sentir algo diferente”. in Notícias da Covilhã
Votos de um excelente Dia da Implementação da República.
Saudações Cordiais,
Vizinha
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