“Tetro” é o regresso em grande forma do realizador Francis Ford Coppola, depois de um desequilibrado “Uma Segunda Juventude” (2007). “Tetro” é, também, um belíssimo regresso ao cinema a preto e branco que representou um outro filme de Coppola, “Rumble Fish” (1983). A nova obra do cineasta da trilogia “O Padrinho” explora um dos seus temas predilectos: a família e as suas atribulações interinas. A história de “Tetro” é contada em retalhos temporais, alternando a cor com a deliciosa fotografia a preto e branco: a cor é apenas relevante nos momentos das recordações dos personagens, momentos que têm tanto de sedutor como de tortuoso, revelando uma história familiar que contém o sabor contraditório da amargura, melancolia e felicidade. “Tetro” é um filme sobre encontros e desencontros, sobre a desagregação dos laços familiares, mas tamz bém sobre o amor reencontrado. Tudo filmado com extrema suavidade de realização por parte de Coppola, tendo como cenário a bela e plasticamente atraente Buenos Aires. Destaque especial para as notáveis interpretações de Vincent Gallo, Alden Ehrenreich e da actriz espanhola Maribel Verdú.
Crítica do cinéfilo Victor Afonso ao filme "Tetro" de Francis Ford Coppola. O filme é exibido amanhã à noite (24 de Fevereiro) às 21h30 no Pequeno Auditório do TMG.http://teatromunicipaldaguarda.blogspot.com/
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