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Porque a vida não é como nós queremos e o dia só tem 24 horas, vou deixar de actualizar este blog, diáriamente como era meu hábito.
Passarei a publicar, no Grupo existente no Facebook. (link à vossa direita)
Publicarei aqui, apenas, alguns eventos que por vezes enviam por mail.
Não é um abandono, mas antes uma gestão de tempo.
Por falar em tempo, alguém tem umas horitas que me possa dar?

Deixei mesmo, de actualizar o blog e a página no facebook. Como já referi o tempo não é muito e a vida leva-nos para outros caminhos. Era um projecto que eu pensava, conseguir ajuda para o actualizar diariamente, mas não tive sucesso.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dani Wilde: selvagem em palco

Numa breve entrevista ao jornal do TMG, o "Bis", Dani Wilde conta como começou no mundo da música, as influências que sofreu e a sua ligação aos blues. A artista britânica garante que os blues não são território exclusivo de homens e define a sua música como «Blues tocado com paixão e alma sem limites». Wilde apresenta o seu disco de estreia "Heal my blues" no sábado (20 de Fevereiro) no TMG numa estreia em Portugal.
BIS - Ao TMG, Dani Wilde vem apresentar o seu primeiro disco “Heal my blues” de 2008, mas o seu percurso na música começou muito antes. Pode contar-nos como começou?
Dani Wilde (DW) - O meu pai, que não é músico mas que é um profundo admirador dos Blues, mostrou-me desde pequena a música dos artistas blues de Chicago; Muddy Waters, John Lee Hooker, Howling Wolf, Elmore James etc. Mas eu não ouvia apenas Blues, sempre gostei muito de música folk e também de soul. Desde a tenra idade dos seis anos que sempre soube que quando crescesse queria ser cantora. Lembro-me de começar a actuar em Pubs quando tinha 14 anos, tocava versões de músicas de Bob Dylan. Mas foi mais tarde, aos 15 anos, quando vi pela primeira vez uma mulher a tocar blues, que me senti completamente inspirada pelo género e foi aí que percebi o que queria fazer na minha vida. Sim, eu tinha 15 anos quando o meu pai me levou ao Big Blues Festival no Reino Unido e foi aí que eu assisti aos concertos de Susan Tedeschi, Shemekia Copland, Koko Taylor, Deborah Coleman e Sue Foley que tocavam o melhor blues que alguma vez eu ouvira. Esse fim-‑de-semana mudou a minha vida.

BIS - Os blues são um território dominado por homens? 
DW -
 Nada disso. Nos meandros da história dos blues encontramos excelentes blues tocados por mulheres. Na alvorada dos blues foram Memphis Minnie e Bessie Smith… depois, quando os blues abriram as portas à electrónica apareceu Koko Taylor, tocando melhor que qualquer homem… Mais tarde ainda, apareceram Bonnie Raitt e Deborah Coleman, e ainda Susan Tedeschi e Shemekia. Todas estas mulheres inspiraram toda uma nova geração de jovens músicos, como eu ou como outras artistas femininas da Ruf Records como Erja lyytinen e Joanne Shaw Taylor. Thomas Ruf, o dono da Ruf Recors é um homem maravilhoso e um apaixonado dos blues no feminino. Ele é um dos responsáveis pelo sucesso de muitas mulheres na cena internacional dos Blues.

BIS - O apelido “Wilde” pode dar-nos uma ideia de como a Dani é em palco? 
DW - 
Sim, os rapazes que me acompanham na minha banda e eu própria somos muito energéticos. Gostamos de manter os nossos concertos excitantes e a nossa paixão pela música que fazemos é por demais evidente em palco.

BIS - Como definiria a sua música? 
DW - 
É blues tocado com paixão e alma sem limites. É inspirado pelos 12-bar blues de Chicago, mas sendo eu uma mulher inglesa, tem uma veia contemporânea que faz com que os blues que eu toco sejam apelativos a uma audiência de todas as idades. Como guitarrista sou sobretudo inspirada por Buddy Guy e Peter Green, mas como vocalista sou verdadeiramente influenciada pelos artistas soul como Stevie Wonder, Sam Cooke ou Otis Redding.



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