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Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal, de 19 de Junho deste ano até 19 de Junho de 2010, para celebrar os 150 anos da morte de O Ano Sacerdotal é, antes de mais, um ano para que toda a Igreja possa olhar a realidade daquele sacerdócio que participa do sacerdócio de Cristo cabeça, pastor e servo. Olhar e compreender o dom que é para si e para o mundo. Dom que, por isso, esta Igreja reza e suplica de Deus para que continuamente se reavive em todos os sacerdotes da Igreja. E para que encontre a disponibilidade e generosidade de corações que se disponham a ser sacramento do sacerdócio eterno de Cristo, em cada geração. Como tema de reflexão e de vivência do Ano Sacerdotal, o Santo Padre escolheu a bela expressão: “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote”. O Ano Sacerdotal vem continuar o Ano Paulino. Vem ajudar-nos a redescobrir com alegria, à maneira de Paulo, o encanto da vida dos apóstolos e a beleza da missão dos sacerdotes. O Santo Padre deseja com esta iniciativa sensibilizar as comunidades cristãs para os grandes ideais da vida sacerdotal acolhidos, nestes tempos que são os nossos, com renovado ardor e constante fidelidade. Dentro deste espírito, pretende-se realizar as III Jornadas do Conhecimento, para aprofundar e meditar este Ano Sacerdotal, bem como estudar e valorizar o papel do Sacerdote na sociedade actual. Pelo que a promessa de Deus é a de assegurar à Igreja não quaisquer pastores, mas pastores "segundo o seu coração". O "coração" de Deus revelou-se-nos plenamente no Coração de Cristo Bom Pastor. E o Coração de Jesus continua hoje a ter compaixão das multidões e a dar-lhes o pão da verdade e o pão do amor e da vida (cf. Mc 6, 30-44), e quer palpitar noutros corações, o dos sacerdotes: "Dai-lhes vós mesmos de comer" (Mc 6, 37). As pessoas têm necessidade de sair do anonimato e do medo, precisam de ser conhecidas e chamadas pelo nome, de caminharem seguras nas estradas da vida, de serem encontradas se se perderem, de serem amadas, de receberem a salvação como supremo dom do amor de Deus: é isto, precisamente, o que faz Jesus, o Bom Pastor; Ele e os presbíteros com Ele. Neste Ano Sacerdotal, tão oportuno para a cristandade dos nossos dias, há-de orientar-se a nossa oração, principalmente, para a santidade dos sacerdotes. A sua falta poderá ser o pior conforto para que alguém, honrado e honesto, queira orientar a sua vida no sentido de seguir os passos do Verdadeiro Sacerdote e origem do sacerdócio ministerial, que é Jesus. Ele mesmo teve a audácia de dizer de Si mesmo: “Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 28). Esta afirmação ou é de um louco presunçoso, ou verdadeira, real, exacta. Só em Cristo a aceitamos com estas qualidades, porque a sua vida foi exactamente assim – a mostra da verdadeira mansidão e da verdadeira humildade. _ Com a realização destas Jornadas, pretendemos compreender cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea. _ Ambiciona-se reavivar o mistério da vocação e da doação que o sacerdote transporta em si e nos é revelado a cada momento que ele participa da missão de Jesus. Tem particular sentido meditar a verdade das palavras do Mestre: “sem Mim nada podereis fazer” (Jo 15, 5). É na fidelidade de Cristo ao Pai que o sacerdote aprende a razão da sua própria missão e alicerça o segredo da sua igual fidelidade. _ Reconhecer os sinais de presença do Senhor no Sacerdote, favorecendo, por todos os meios, principalmente mediante a oração, o aumento das vocações sacerdotais e a santificação dos padres no exercício gozoso do seu ministério. _ Identificar os traços de Deus inscritos na história da humanidade, o que nos conduz à descoberta maravilhosa de sermos unidos num Povo, o Povo de Deus e a fazer nossa a imagem de uma Igreja que faz do “diálogo amoroso” o veículo para anunciar o Evangelho e propagar a Fé. Nascido a 8 de Maio de 1786, em Dardilly, a norte de Lyon, João Maria Vianney é o quarto de uma família de seis filhos. Os seus pais cultivam treze hectares de terra. É uma família que pratica o Evangelho a partir da oração em conjunto e do acolhimento aos mais pobres. Embora sendo muito pequeno, a sua mãe educa-o, pela oração, no amor de Deus e da Virgem Maria. João Maria tem apenas três anos quando rebenta a Revolução Francesa, e sete anos quando as perseguições atingem a sua região. É assim mergulhado, desde muito jovem, no drama de uma Igreja dilacerada e de uma sociedade dividida. Senhor Jesus, Vós quisestes dar à Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem viva e uma personificação da caridade pastoral, ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, na sua companhia e com o seu exemplo. Fazei que, a exemplo do Santo Cura D’Ars, possamos aprender a estar felizes e dignos diante do Santíssimo Sacramento, como é simples e quotidiana a vossa Palavra que nos ensina, como é terno o amor com o qual acolheu os pecadores arrependidos, como é consolador o abandono confiante à vossa Santíssima Mãe Imaculada e como é necessária a luta vigilante e fiel contra o Maligno. Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D’Ars, os nossos jovens possam aprender sempre mais, o quão necessário, humilde e glorioso é o ministério sacerdotal que quereis confiar àqueles que se abrem ao vosso chamamento. Fazei que também nas nossas comunidades, tal como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas de graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe “colocar amor na sua paróquia”. Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma Igreja. Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados. |
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