Desde o início da sua actividade, a Galeria Benito Esteban, de Salamanca, manifestou a preocupação em representar os artistas cujo trabalho fosse fruto da expressão de um mundo, de uma atitude ou de um conflito, e não apenas um comentário da própria realidade, por mais engenhoso, brilhante ou oportuno que seja.
Esta é a selecção dos artistas escolhidos para a exposição na Galeria de Exposições Tinturaria, patente ao público até ao dia 30 de Janeiro, de Terça a Sexta, das 10h00 às 20h00, e ao Sábado, das 14h00 às 20h00.
Jose Maria Benéitez (Zamora, 1955) mistura nas suas criações em tecido pequenos detalhes e referências de arte moderna, a criação verbal e o carácter lúdico. Uma refinada ironia cimenta a obra de um artista, entre palavras e imagens.
A jovem Violeta Caldrés (Las Palmas, 1985) mostra-nos a dança das máscaras em que por vezes as relações sentimentais se transformam, em que o sexo aparece como a arma de poder e como moeda corrente na troca de favores, tudo isto através de um traço humorístico e uma suavidade de linhas tão delicadas como irónicas.
No caso de Cristina Fontsaré (Barcelona, 1970) as suas imagens mostram crianças e adolescentes introvertidos, que parecem enriquecer os cenários naturais com um sentido enigmático, escondidas na obscuridade da noite e iluminadas por pontos de luz ocasionais e violentos, reforçando um sentimento de estranheza nas suas acções.
Aleksandra Kopff (Varsóvia, 1982) apresenta nos seus desenhos uma realidade alterada pelo grotesco, criando imagens de um humor onírico e expressionista que remetem para o burlesco dos últimos 20 anos modernizado com as correntes europeias do século XX.
O trabalho de Jose Maria Marbán (Valladolid, 1959) é centrado na paisagem. Na sua última série fotográfica "Four Seasons Room" alude ao cenário natural, semi-selvagem, dos subúrbios, através dos vestígios inerentes à ordem e organização social da civilização, tais como a presença pontual de habitações.
Desde os seus primeiros trabalhos, Alfredo Omaña (Leon, 1968) habituou-se a trabalhar com materiais pobres e com a sua poética fragilidade. Em 2003 começou a fotografar objectos que até à data utilizava como parte dos seus trabalhos e instalações. Sapatos velhos, vidros partidos dispostos como flores ou pequenos bonecos de barro e fio.
Alvaro Trugeda (Santander, 1979) instalou-se há cerca de dois anos numa pequena comunidade de pintores perto de Pequim. É músico, além de pintor e, com o tempo, tem desenvolvido um imaginário abstracto em que se fundem elementos, ritmos e cores de diversas culturas pelas quais tem passado.
http://www.cm-covilha.pt/
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Porque a vida não é como nós queremos e o dia só tem 24 horas, vou deixar de actualizar este blog, diáriamente como era meu hábito.
Passarei a publicar, no Grupo existente no Facebook. (link à vossa direita)
Publicarei aqui, apenas, alguns eventos que por vezes enviam por mail.
Não é um abandono, mas antes uma gestão de tempo.
Por falar em tempo, alguém tem umas horitas que me possa dar?
Deixei mesmo, de actualizar o blog e a página no facebook. Como já referi o tempo não é muito e a vida leva-nos para outros caminhos. Era um projecto que eu pensava, conseguir ajuda para o actualizar diariamente, mas não tive sucesso.
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