Nos seus primeiros trabalhos, a música de Capossela foi apresentada pela cultura do sub mundo americano e mito da estrada incorporado por Jack Kerouac e Charles Bukowski e pela identidade ítalo-americana do trabalho de Martin Scorcese. A sua escrita musical continua a explorar as várias facetas da diáspora cultural italiana desde o tango argentino de Astor Piazzolla ao swing americano de Louis Prima. Sendo um dramático e encantador “artista de circo”, Capossela é conhecido pelas suas actuações teatrais.
Vinicio Capossela lançou nove álbuns em Itália. O seu último trabalho de estúdio “Ovunque Proteggi” (Que me possas proteger em todo o lado) esteve no topo dos tops musicais atingindo vendas de disco de platina e foi descrito como o melhor lado da pop pela Vanity Fair italiana. O álbum está repleto de referências históricas, bíblicas e mitológicas. De facto, o artista fez uma espécie de abordagem arqueológica ao projecto, escrevendo e gravando nos próprios sítios aos quais as canções o levavam, desde uma cave pré-histórica na Sardenha, a uma igreja da era renascentista na Sicília, a um teatro do século XIX em Veneto e a outros locais significativos.
Capossela colaborou com artistas tão variados como o macedónio Kocani Orkestar, o cantor de Jazz americano Jimmy Scott e o guitarrista nova-iorquino Marc Ribot. Ele é também um escritor vencedor de prémios em Itália cujo romance “Non si mure tutte le mattine” (Não se morre todas as manhãs) foi adaptado para rádio e para os palcos de teatro.
Vinicio Capossela actua esta sexta-feira (26 de Março) no TMG. O espectáculo intitula-se "Solo Show" mas na realidade reúne uma dezena de artistas em palco. A meio caminho entre um espectáculo de cabaret e um concerto...Adquira bilhetes aqui.
http://teatromunicipaldaguarda.blogspot.com/
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